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Laboratório de Testes e Certificação

 

Fontes de alimentação da Intelbras

 

Por Eng. Claudio de Almeida

 

Objetivo: Teste de performance das fontes da Intelbras

 

Fabricante: Intelbras

 

Material fornecido pelo fabricante:

 

- Fonte de alimentação INTELBRAS modelo EF 1201L, 12,8 Vcc/1 A – Wallmount/P4;

 

- Fontes de alimentação INTELBRAS modelo EFM 1203, 12,8 Vcc/3 A;

 

- Fonte de alimentação INTELBRAS modelo EF 1205S, 12,8 Vcc/5 A – Dois fios/P4;

 

- Fonte de alimentação INTELBRAS modelo EF 1205+, 12,8 Vcc/5 A Multissaídas – Plug/Borne;

 

- Fonte de alimentação INTELBRAS modelo EFM 1205, 12,8 Vcc/5 A;

 

- Fonte de alimentação INTELBRAS modelo EFM 1210 12,8 Vcc/10 A;

 

- Fonte de alimentação INTELBRAS modelo FA 1220S, nobreak 12,8 Vcc/2 A*;

 

 

Para comparação de performance, utilizei duas fontes genéricas que peguei em distribuidores que me disseram ser dos modelos mais vendidos.

 

- 1 fonte genérica 12 Vcc, 1 A;

 

- 1 fonte colmeia, 12 Vcc, saída ajustável, 10 A.

 

 

Primeiras impressões

 

As embalagens são bonitas e têm um bom acabamento.

 

Os produtos também são bem acabados, notando-se o uso de materiais de boa qualidade.

 

 

Metodologia de teste

 

Os testes efetuados foram:

 

1. Verificar o comportamento da tensão e corrente de saída da fonte quando se varia a tensão de entrada dentro dos limites especificados

 

Cada fonte foi alimentada com tensões de entrada entre 100 a 240 Vcc, para verificar seu comportamento conforme a variação na tensão de entrada sem carga, à meia-carga e carga completa.

 

2. Variação da tensão de saída conforme a variação da corrente de saída

 

Durante o teste descrito no item 1, foi observada a variação na tensão de saída da fonte

 

3. Funcionamento da proteção contra curto na saída

 

Na maioria das aplicações, onde a carga quase sempre fica perto da fonte, é muito fácil se perceber quando a saída da fonte entra em curto e agir rapidamente, seja eliminando a origem do curto ou desligando a fonte/equipamento.

 

Porém, em CFTV, como normalmente as câmeras ficam longe da fonte   ̶   ou as fontes ficam junto às câmeras, porém longe dos operadores   ̶ , um curto só é percebido pela ausência de imagem das câmeras, que também pode ser causada por outros motivos.

 

Nessa situação, o procedimento é abrir um chamado para que a empresa responsável pela manutenção venha verificar e resolver o problema, o que pode levar muitas horas.

 

Isso significa que uma fonte feita para sistemas de CFTV deve ter um circuito de proteção contra curtos em sua saída capaz de suportar essa situação por um longo período de tempo.

 

Portanto, o teste consistiu em deixar as saídas das fontes em curto por várias horas e monitorar o resultado.

 

4. Comportamento antichamas da caixa plástica que protege a fonte

 

Para as fontes que utilizam gabinete selado, este foi submetido à chama de um maçarico por 60 segundos, devendo a chama se extinguir em no máximo 20 segundos após a retirada do maçarico.

 

5. Fonte ligada por pelo menos 72 horas em sua capacidade máxima de corrente

 

É o chamado burn-in ou envelhecimento precoce. Verifica se a fonte é capaz de suportar a operação em sua capacidade máxima de corrente por 72 horas, se mantendo dentro das especificações de tensão  e temperatura.

 

As fontes também foram desligadas e ligadas algumas vezes durante o teste para testar sua partida com a corrente de carga máxima e também observar a variação de temperatura.

 

6. Medida do ripple na tensão de saída, conforme a corrente de consumo e temperatura de operação

 

Equipamentos que lidam com sinais de vídeo são mais sensíveis a interferências, pois qualquer anomalia no sinal é mostrada como ruído na imagem.

 

E o ripple na tensão de alimentação pode ser responsável por um efeito parecido com o loop de terra (aquelas barras horizontais passando pela imagem).

 

Sendo assim, o nível de ripple foi constantemente medido durante todas as situações de teste.

 

Adotou-se o padrão ATX12V 2.2, utilizado para fontes de computadores, que define um nível máximo permitido de ripple, de 120 mV para uma tensão de 12 Vcc (10% da tensão de saída).

 

7. Medição e monitoramento da temperatura de operação durante os testes

 

A norma técnica IEC 60.950/1999 determina que as partes plásticas externas da fonte em que o usuário pode tocar não podem superar a temperatura de 95 °C. Já para fontes com caixas metálicas (as fontes colmeia), a temperatura não pode ultrapassar 70 °C.

 

Esses limites foram observados durante os testes.

 

8. Eficiência da fonte

 

A eficiência de uma fonte (ou rendimento) é definida pela fórmula:

 

 

Portanto, quanto maior a eficiência, melhor.

 

As medições feitas foram comparadas com aquelas especificadas pelo fabricante

 

 

9. No caso da fonte nobreak, testar o regime de carga e descarga da bateria e a tensão de saída da fonte

 

Verificar o comportamento da tensão de saída da fonte com alimentação AC e quando alimentada pela bateria. E também o regime de carga e descarga da bateria.

 

Resultados dos testes das fontes da Intelbras

 

Os testes acima relacionados geraram um relatório com 139 páginas, que foi entregue ao fabricante. Como não seria viável nem prático publicar o relatório completo aqui, serão mostrados apenas os detalhes mais importantes e o resultado final dos testes.

 

 

Fonte de alimentação Intelbras modelo EF 1201L, 12,8 Vcc/1 A – Wallmount/P4

 

 

A fonte é do tipo selada, com cabo de saída com conector P4 e plugue de força acoplado à caixa da fonte.

 

Clique aqui para saber mais sobre essa fonte.

 

Durante todos os testes, a  fonte se comportou dentro do esperado, sempre entregando a tensão e corrente especificadas pelo fabricante.

 

Variando-se a tensão de entrada entre 100 e 240 Vca e a corrente de 0 a 1 A, a tensão de saída variou muito pouco, de 12,84 a 13,09 Vcc, ficando o nível de ripple sempre abaixo do máximo especificado pelo padrão ATX12V 2.2.

 

Burn In

 

Durante o burn-in de 72 horas, a corrente se manteve em 1 A  e a temperatura da fonte não passou de 60°C, mesmo quando a fonte foi colocada em um condulete, no passo 7, para simular condições reais de instalação.

 

            

 

Teste de curto na saída

 

A fonte ficou com seus terminais em curto por mais de 12 horas, não apresentando nenhum problema de super aquecimento e voltou a operar normalmente após a retirada do curto.

 

Eficiência

 

Especificada pelo fabricante: > 78 %

 

Medida durante os testes: > 78 %

 

Teste antichamas

 

As labaredas se extinguiram quase que instantaneamente, com pouca liberação de fumaça e quase nada de gases tóxicos, o que classifica a fonte como antichamas. O cabo também mostrou ser antichamas

 

                 

 

 

O gabinete por dentro foi levemente afetado, nem chegando a atingir a parte inferior do circuito eletrônico e não ficou com cheiro de queimado

 

 

 

Fonte de alimentação Intelbras modelo EFM 1203 12,8 Vcc/3 A

 

        

 

A fonte é do tipo colmeia com tensão de saída ajustável e gabinete metálico com bornes para conexão do cabeamento.

 

Um LED indica se a fonte está energizada.

 

A tensão de saída pode ser ajustada entre 11,5 a 13,8 Vcc,.

 

Clique aqui para saber mais sobre essa fonte.

 

Durante todos os testes, a  fonte se comportou dentro do esperado, sempre entregando a tensão e a corrente especificadas pelo fabricante.

 

A temperatura da fonte não passou de 42 °C, ficando sempre dentro da norma IEC 60.950.

 

Para as tensões de entrada recomendadas, de 100 a 240 Vca, com a corrente de saída variando entre 0 e 3 A, a tensão de saída variou entre 12,49 e 12,8 Vcc, uma pequena variação, de apenas 0,31 Vcc, ficando o nível de ripple sempre abaixo do máximo especificado pelo padrão ATX12V 2.2.

 

 

Burn In

 

Durante o burn-in de 72 horas, a corrente se manteve em torno de 3 A  e a temperatura da fonte não passou de 65 °C, mesmo quando a fonte foi colocada em uma caixa de proteção, no passo 3, para simular condições reais de instalação.

 

         

 

 

Teste de curto na saída

 

A fonte ficou com seus terminais em curto por mais de 12 horas, não apresentando nenhum problema de super aquecimento e voltou a operar normalmente após a retirada do curto.

 

 

Eficiência

 

Especificada pelo fabricante: > 80 %

 

Medida durante os testes: > 85 %

 

 

Teste antichamas

 

Não se aplica, por se tratar de uma fonte com gabinete metálico.

 

 

 

Fonte de alimentação Intelbras modelo EF 1205S 12,8 Vcc/5 A

 

 

A fonte é do tipo selada, com cabo de saída com conector P4 e rabicho para conexão da alimentação.

 

Clique aqui para saber mais sobre essa fonte..

 

Durante todos os testes, a  fonte se comportou dentro do esperado, sempre entregando a tensão e corrente especificadas pelo fabricante.

 

Variando-se a tensão de entrada entre 100 e 240 Vca e a corrente de 0 a 5 A, a tensão de saída variou entre 11,58 e 13,35 Vcc, se manrtendo em torno dos 12,8 Vcc,  ficando o nível de ripple sempre abaixo do máximo especificado pelo padrão ATX12V 2.2.

 

Burn In

 

Durante o burn-in de 72 horas, a corrente se manteve em 5 A  e a temperatura da fonte, quando colocada em uma caixa fechada para simular condições reais de instalação, chegou a 89 °C, quando entrou a proteção e a fonte se desligou.

 

              

 

Teste de curto na saída

 

A fonte ficou com seus terminais em curto por mais de 12 horas, não apresentando nenhum problema de super aquecimento e voltou a operar normalmente após a retirada do curto.

 

Eficiência

 

Especificada pelo fabricante: > 75 %

 

Medida durante os testes: > 89 %

 

 

Teste antichamas

 

As labaredas se extinguiram quase que  instantaneamente, com pouca liberação de fumaça e quase nada de gases tóxicos, o que classifica a fonte como antichamas. A etiqueta de identificação e os cabos de conexão também demonstraram ser antichamas.

 

              

 

 

O gabinete por dentro foi levemente afetado, nem chegando a atingir a parte inferior do circuito eletrônico e não ficou com cheiro de queimado.

 

 

 

 

Fonte de alimentação Intelbras modelo EF 1205+ 12,8 Vcc/5 A

 

 

A fonte é do tipo selada, multissaída, com tensão de saída ajustável.

 

A conexão AC é feita por cabo de força padrão 2 pinos separado e a saída de tensão DC por 4 pares de bornes, facilitando a conexão de várias câmeras.

 

Porém a polaridade dos bornes poderia ser melhor sinalizada; o polo positivo poderia ser marcado com a cor vermelha, como nas baterias. Isso ajudaria muito se a fonte for instalada em um local com pouca iluminação.

 

 

A tensão de saída pode ser ajustada entre 11,5 a 13,8 Vcc, através de um trimpot próximo ao LED que indica se a fonte está energizada.

 

Clique aqui para saber mais sobre essa fonte.

 

 

Durante todos os testes, a  fonte se comportou dentro do esperado, sempre entregando a tensão e corrente especificadas pelo fabricante.

 

Variando-se a tensão de entrada entre 100 e 240 Vca e a corrente de 0 a 5 A, a tensão de saída variou entre 12,70 e 13,45 Vcc,  se mantendo em torno dos 12,8 Vcc,  ficando o nível de ripple sempre abaixo do máximo especificado pelo padrão ATX12V 2.2.

 

Burn In

 

Durante o burn-in de 72 horas, a corrente se manteve em 5 A  e a temperatura da fonte, quando colocada em uma caixa fechada para simular condições reais de instalação, chegou a 95 °C, quando entrou a proteção e a fonte se desligou.

 

       

 

Teste de curto na saída

 

A fonte ficou com seus terminais em curto por mais de 12 horas, não apresentando nenhum problema de super aquecimento e voltou a operar normalmente após a retirada do curto.

 

Eficiência

 

Especificada pelo fabricante: > 75 %

 

Medida durante os testes: > 95 %

 

 

Teste antichamas

 

As labaredas se extinguiram quase que instantaneamente, com pouca liberação de fumaça e quase nada de gases tóxicos, o que classifica a fonte como antichamas. O cordão de força também demonstrou ser antichamas.

 

 

     

 

O gabinete por dentro foi levemente afetado, nem chegando a atingir a parte inferior do circuito eletrônico e não ficou com cheiro de queimado.

 

 

 

Fonte de alimentação Intelbras modelo EFM 1205 12,8 Vcc/5 A

 

              

 

A fonte é do tipo colmeia com tensão de saída ajustável e gabinete metálico com bornes para conexão do cabeamento.

 

Um LED indica se a fonte está energizada.

 

A tensão de saída pode ser ajustada entre 11,5 a 13,8 Vcc,.

 

Clique aqui para saber mais sobre essa fonte.

 

Durante todos os testes, a  fonte se comportou dentro do esperado, sempre entregando a tensão e a corrente especificadas pelo fabricante.

 

A temperatura da fonte não passou de 51,3 °C, ficando sempre dentro da norma IEC 60.950.

 

Para as tensões de entrada recomendadas, de 100 a 240 Vca, com a corrente de saída variando entre 0 e 5 A, a tensão de saída variou entre 11,6 e 12,58 Vcc, ficando o nível de ripple sempre abaixo do máximo especificado pelo padrão ATX12V 2.2.

 

 

Burn In

 

Durante o burn-in de 72 horas, a corrente se manteve em torno de 5 A  e a temperatura da fonte chegou a 72,5 °C, quando a mesma foi colocada em uma caixa de proteção para simular condições reais de instalação.

 

      

 

 

Teste de curto na saída

 

A fonte ficou com seus terminais em curto por mais de 12 horas, não apresentando nenhum problema de super aquecimento e voltou a operar normalmente após a retirada do curto.

 

 

Eficiência

 

Especificada pelo fabricante: > 75 %

 

Medida durante os testes: > 75 %

 

 

Teste antichamas

 

Não se aplica, por se tratar de uma fonte com gabinete metálico.

 

 

Fonte de alimentação Intelbras modelo EFM 1210 12,8 Vcc/10 A

 

 

A fonte é do tipo colmeia com tensão de saída saída ajustável e gabinete metálico com bornes para conexão do cabeamento.

 

Um LED indica se a fonte está energizada.

 

A tensão de saída pode ser ajustada entre 11,5 a 13,8 Vcc,.

 

Clique aqui para saber mais sobre essa fonte.

 

Durante todos os testes, a  fonte se comportou dentro do esperado, sempre entregando a tensão e a corrente especificadas pelo fabricante.

 

A temperatura da fonte não passou de 46,9 °C, ficando sempre dentro da norma IEC 60.950.

 

Para as tensões de entrada recomendadas, de 100 a 240 Vca, com a corrente de saída variando entre 0 e 10 A, a tensão de saída variou entre 12,27 e 12,74 Vcc, ficando o nível de ripple sempre abaixo do máximo especificado pelo padrão ATX12V 2.2.

 

 

Burn In

 

Durante o burn-in de 72 horas, a corrente se manteve em torno de 10 A .

 

Quando a fonte foi colocada em uma caixa de proteção para simular condições reais de instalação sua temperatura chegou a 78,5 °C, . quando entrou a proteção e a fonte começou a ligar e desligar.

 

      

 

 

Teste de curto na saída

 

A fonte ficou com seus terminais em curto por mais de 12 horas, não apresentando nenhum problema de super aquecimento e voltou a operar normalmente após a retirada do curto.

 

 

Eficiência

 

Especificada pelo fabricante: > 75 %

 

Medida durante os testes: > 84 %

 

 

Teste antichamas

 

Não se aplica, por se tratar de uma fonte com gabinete metálico.

 

 

Fonte de alimentação ininterrupta Intelbras modelo FA 1220s

 

 

Conforme as especificações do fabricante, trata-se de uma fonte nobreak com saída de 14,4 Vcc a 2 A pulsante, com o propósito de acionar uma fechadura ou trava eletromagnética mesmo na falta de energia. Porém ela também tem uma saída auxiliar de 12 Vcc, que pode fornecer uma corrente de até 1,1 A para alimentar um vídeo-porteiro, uma leitora de proximidade ou uma controladora de acesso.

 

 

Essa fonte utiliza o mesmo gabinete das centrais de alarme e choque da Intelbras e é  composta por 2 placas: uma que é a fonte propriamente dita, onde existem bornes para conexão do cabo de alimentação AC,  e uma placa painel.

 

A placa painel tem uma barra de bornes para conectar-se com uma botoeira, uma fechadura elétrica e uma saída 12 Volts auxiliar.

 

Dela também saem dois fios que se conectam a uma bateria de 12 V/7Ah, que fica alojada dentro do gabinete da fonte.

 

Clique aqui para saber mais sobre essa fonte.

 

O que se testou foi a saída auxiliar, com uma carga drenando 1,5 A  (quando alimentada pela rede a fonte consegue fornecer uma corrente de até 1,5 A, que cai para 1,1 A, quando alimentada pela bateria).

 

Variando-se a tensão de entrada entre 100 e 240 Vca e a corrente de 0 a 1,5 A, a tensão na saída auxiliar variou entre 13,96 e 15,05 Vcc.

 

 

Burn In

 

Durante o burn-in de 72 horas, a temperatura da fonte não passou de 40°C.


A tensão e a corrente de saída variaram conforme as condições de fonte energizada, carga alimentada pela bateria e regime de carga e descarga da bateria.

 

         

 

Teste de curto na saída

 

A fonte ficou com seus terminais em curto por mais de 12 horas, não apresentando nenhum problema de super aquecimento e voltou a operar normalmente após a retirada do curto.

 

Quando se coloca a saída em curto, sem bateria, os LEDs SAÍDA e REDE piscam sequencialmente. Em curto com bateria, o LED REDE fica ligado e o LED CARGA fica piscando e a bateria continua sendo carregada por uma corrente pulsante de 0,7 A.

 

Eficiência

 

Especificada pelo fabricante: > 50 %

 

Medida durante os testes: > 66 %

 

Teste antichamas

 

As labaredas se extinguiram quase que instantaneamente, o que classifica a fonte como antichamas.

 

 

 

O gabinete por dentro foi levemente afetado, nem chegando a atingir a parte inferior do circuito eletrônico.

 

 

 

Resultados dos testes das outras fontes

 

Fonte 12,0 Vcc/1A

 

 

Variando-se a tensão de entrada entre 100 e 240 Vcc e a corrente de 0 a 0,9 A (acima disso a proteção contra sobrecarga entrava e desligava a fonte), a tensão de saída variou dentro dos limites  aceitáveis, de 12,45 a 12,54 Vcc, ficando o nível de ripple sempre abaixo de 30 mVpp.

 

Burn In

 

Teste feito com a fonte dentro de uma caixa de instalação de câmeras, com uma carga drenando 0,9 A.

 

A tensão de saída ficou em torno de 11,62 Vcc. Porém, a temperatura da fonte subiu rapidamente e, quando chegou a 49,7 °C, ela começou a se desligar e ligar. Pouco antes disso, a tensão caiu para 11,22 Vcc.,

 

Baixando-se a corrente de saída para 0,76 A, pareceu que a fonte se estabilizou. Porém, se desligou novamente após duas horas de burn in.

 

Teste de curto na saída

 

Não foi feito, porque a fonte testada não contemplava essa função.

 

Teste antichamas

 

Não foi feito, porque o gabinete da fonte testada não é antichamas.

 

 

Fonte colmeia 12 Vcc saída ajustável / 10 A

 

 

Variando-se a tensão de entrada entre 130* e 240 Vcc e a corrente de 0 a 9 A (corrente máxima que a fonte conseguiu entregar), a tensão de saída variou dentro dos limites  aceitáveis, de 11,97 a 12,03 Vcc.

 

* Pra tensões abaixo de 130 Vac na entrada, a fonte se desligava para uma corrente de saída acima de 7 A.

 

Burn In

 

Durante quase todo o teste, a temperatura esteve acima da máxima especificada pela norma IEC 60.950 para superfícies metálicas (70 °C).

 

O teste foi iniciado com uma tensão de entrada de 130 Vac e uma corrente de saída de 9 A.

 

Após 4 horas, a tensão de entrada foi aumentada para 240 Vcc, o que permitiu aumentar a corrente de saída para 10 A.

 

Uma hora depois, quando estava à uma temperatura de 82,3 °C, a fonte queimou.

 

 

Teste de curto na saída

 

Não foi feito, porque a fonte testada não contemplava essa função.

 

Teste antichamas

 

Não foi feito, porque o gabinete da fonte testada não é antichamas.

 

 

 

Comparativo entre as fontes Intelbras x as fontes genéricas testadas

 

Foram testadas duas fontes genéricas de 1 e 10 A para que pudessem ser comparados com as fontes Intelbras de 1 e 10 A.

 

Fontes de 1 A

 

-  A fonte Intelbras ficou ligada à uma carga resistiva de 1 A durante as 72 horas do burn in.  A fonte genérica  só suportou, em regime, uma carga de 0,9 A . Mesmo assim, não aguentou mais que duas horas de burn in;

 

- A fonte genérica não tinha um gabinete antichamas nem proteção contra curto na saída;

 

Fontes de 10 A

 

- A fonte genérica não conseguiu entregar em sua saída mais do que 7 A, para tensões de entrada até 130 V. Mesmo para tensões de entrada maiores, o máximo que conseguiu em sua saída foi uma corrente de 9 A.

 

- A temperatura da fonte genérica esteve quase sempre acima da máxima especificada pela norma IEC 60.950.

 

- A fonte Intelbras ficou ligada à uma carga resistiva de 10 A durante as 72 horas do burn in.  A fonte genérica  queimou após 5 horas de burn in, com uma carga de 9 A;

 

- A fonte genérica não tinha um gabinete antichamas nem proteção contra curto na saída;

 

 

Conclusão

 

As fontes Intelbras foram aprovadas em todos os testes, sendo uma opção confiável para quem não quer ter problemas futuros de manutenção.

 

Ficou clara a sua superioridade quando comparadas com as fontes genéricas de mercado.

 

Os únicos aspectos negativos que notei, todos eles cosméticos, foram:

 

- Identificar melhor o polo positivo da fonte  EF 1205+ e alargar um pouco o furo de acesso ao trimpot de ajuste da tensão de saída.

 

- Informar mais claramente o recurso de ajuste da tensão de saída nas embalagens das fontes com tensão de saída ajustável.

 

- Alterar nos datasheets a informação de que as fontes são AC/DC 12,8 V e não 12 V.

 

A Intelbras disse que já está estudando ampliar o prazo de garantia devido a comprovação da qualidade de suas fontes em campo e laboratório e que os resultados positivos obtidos nos testes do Instituto CFTV só vieram confirmar isso.


Quanto ao restante dos apontamentos feitos, a Intelbras irá avaliar sua implementação  para os lotes futuros.

 

 

Live sobre os testes das fontes de alimentação da Intelbras

 

Logo após a publicação deste artigo também fiz uma live junto com a Intelbras para divulgação dos resultados dos testes, no dia  23/11/20 onde, além de comentar sobre os resultados obtidos, também comento sobre:

 

- O funcionamento básico dos vários tipos de fontes de alimentação;

 

- Como dimensionar  corretamente a fonte mais adequada para o seu projeto;

 

- Como a tensão de saída da fonte influencia na escolha do cabo de alimentação.

 

 

Se você não pôde assistir essa live ao vivo, não se preocupe, ela está publicada no meu canal do Youtube

 

 

Nov/2021

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